viernes, 30 de enero de 2009

PRE-SAL BRASIL MARZO DE 2009

Modelos para o pré-sal saem até março, informa Lobão Pedro Peduzzi Repórter da Agência Brasil
Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, dá entrevista após assinatura de contratos de concessão das linhas de transmissão leiloadas ano passado Brasília - O governo já possui cinco modelos para a exploração do pré-sal, mas a definição deles só sairá em março, após a comissão interministerial que discute o tema finalizar e apresentar as conclusões ao presidente Luíz Inácio Lula da Silva. A informação foi divulgada hoje (28) pelo ministro de Minas e Energia (MME), Edison Lobão.“Eu, o ministro Paulo Bernardo [do Planejamento] e a ministra Dilma Roussef [Casa Civil] definimos cinco modelos de exploração do pré-sal, mas poderá haver uma redução desse número durante a próxima reunião, marcada para a semana que vem”, disse Lobão.O ministro disse que o processo de definição dos modelos só não está mais avançado porque a última reunião, realizada na segunda-feira (26), não contou com a presença dos titulares de todas as pastas envolvidas. Segundo ele, não puderam participar da reunião o presidente da Petrobrás, José Sergio Gabrielle, o diretor geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Borges Rodrigues Lima, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega – que foi representado por um assessor. “Até março, teremos definido tudo, após a conclusão dos trabalhos no âmbito interministerial e a aprovação da proposta pelo presidente Lula. Trata-se de uma decisão fundamental e erros não podem ser cometidos ao longo desse processo”, disse.Lobão assinou hoje os contratos de concessão de duas linhas de transmissão e de sete subestações de energia elétrica leiloadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em outubro. Agrupadas em seis lotes arrematados por quatro empresas brasileiras e uma de capital espanhol, essas linhas, que somam cerca de 275 quilômetros, estarão em operação em até 24 meses. “Elas reforçarão o Sistema Interligado Nacional [SIN] a, no prazo máximo de dois anos, conquistar 100% de integração da energia elétrica de todo o país”, avaliou o ministro. Os estados beneficiados com as novas linhas serão Piauí, Maranhão, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Pernambuco. A expectativa do ministério é a de que 4,8 mil empregos sejam gerados a partir das obras.','').replace('','') -->

EL CAOS DE LOS PAISES RICOS - CAMBIO DE LA ETICA EMPRESARIAL

Belém - Para uma platéia de mais de 8 mil pessoas e ao lado de quatro presidentes da América Latina, o presidente Luiz Inácio Lula Silva criticou, ontem (29) à noite, o Fundo Monetário Internacional (FMI), defendeu a intervenção do Estado na economia e voltou a dizer que a culpa pela crise financeira internacional é dos países ricos. Lula e os presidentes Hugo Chávez, da Venezuela, Evo Morales, da Bolívia, Fernando Lugo, do Paraguai, e Rafael Correa, do Equador, participaram de um debate durante o Fórum Social Mundial. “A crise não nasceu por causa do socialismo bolivariano do Hugo Chávez. Não nasceu por causa da Constituição de Evo Morales. A crise nasceu porque durante os anos 80 e 90 eles defenderam a lógica de que o Estado não podia nada e que o ‘deus mercado’ ia desenvolver o país e fazer justiça social. Esse 'deus mercado' quebrou por falta de controle, por irresponsabilidade”.O presidente criticou instituições financeiras internacionais, como o FMI e o Banco Mundial, que em crises anteriores emprestavam dinheiro aos países pobres mas exigiam como contrapartida a redução de investimentos na área social. “Parecia que eles eram infalíveis e nós, incompetentes. Espero que o FMI diga ao Barack Obama o que ele tem que fazer para consertar a economia. Diga à Alemanha como tem de resolver, ao Nicolas Sarkozy, ao Sílvio Berlusconi como vão cuidar das crises que eles criaram”, ironizou. Ao se dirigir aos colegas de continente, Lula preferiu falar das semelhanças entre eles em suas trajetórias políticas até chegar à Presidência e evitou polemizar sobre as divergências em relação à Hidrelétrica de Itaipu, com Fernando Lugo, ou os problemas com o fornecimento de gás boliviano, com Evo Morales. Durante o debate, Chávez, Correa, Lugo e Morales repetiram o discurso que fizeram durante a tarde pedindo união entre os países da América Latina para superar a crise e apresentar ao mundo um novo modelo de desenvolvimento. “Um outro mundo é possível, necessário e está nascendo agora na América Latina”, disse Chávez. Nesta sexta-feira (30), Lula vai se reunir com o comitê internacional do Fórum Social Mundial e em seguida almoçar com a governadora do Pará, Ana Julia Carepa.

INVESTIR NA BASE DA PIRAMIDE - FORUM DAVOS

Alternativa para crescimento econômico é investir na "base da pirâmide", diz estudo Paula Laboissière Repórter da Agência Brasil

Brasília - Apesar dos reflexos globais da crise financeira, empresas em todo o mundo podem encontrar oportunidades de crescimento em meio aos cerca de 3,7 bilhões de pessoas que fazem parte da chamada “base da pirâmide” econômica. A estratégia é indicada pelo Fórum Econômico Mundial – que ocorre em Davos, na Suíça – como promissora caso o foco das empresas seja beneficiar comunidades específicas, como fazendeiros, por exemplo.
“Empresas inovadoras estão encontrando estratégias por meio do engajamento da base da pirâmide em suas valiosas cadeias econômicas, oferecendo sustentabilidade e segurança alimentar para comunidades pobres”, mostra o estudo.
A publicação, denominada Os próximos bilhões, registra a participação de mais de 150 líderes do ramo empresarial e de mais de 200 estudos de caso na área, desenvolvida em parceria com o Grupo de Consultoria de Boston e com o apoio da Fundação Bill & e Melinda Gates.
A proposta central do estudo é o engajamento de nichos que fazem parte da “base da pirâmide” em estratégias de negócio que perpassem por todos os setores da indústria. O fórum indica um potencial de crescimento empresarial de 8% nesse mercado.
Um dos destaques da publicação é a cadeia alimentícia – desde a produção agrícola, passando pelo processamento do alimento, até o consumo. De acordo com os dados divulgados, o setor é responsável por 70% da atividade econômica presente na “base da pirâmide”.
“As empresas podem usar tais oportunidades ao adotar estratégias que descubram valores e novos parceiros na base da pirâmide. O setor de telecomunicações, por exemplo, desenvolveu tecnologias que reduzem o custo e que levam o serviço até áreas remotas”, cita a publicação.','').replace('','') -->